O EJC da Primeira Igreja do Nazareno de João Pessoa, que está programado para ocorrer nos dias 9, 10 e 11 de outubro deste ano, já conta com uma estrutura para sua divulgação. O site, ainda em fase de manutenção, já pode ser visitado através do endereço http://www.ejcprimeiraigrejadonazareno.webnode.com/.
Todas as novidades podem ser conferidas no site oficial do encontro, assim como aqui no Mural da JNI.
Mais notícias em breve.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Liberdade ou Libertinagem
Nas últimas décadas autoridades de várias partes do mundo, apoiados por muitos cientistas, educadores, psicólogos e outras áreas da sociedade, têm defendido a idéia do iluminismo, afirmando que o homem não precisa de leis morais ou transcendentes para orientar suas vidas. Sendo assim surgiu no mundo os movimentos que dizem que o próprio homem deve construir a sua própria história e fazer leis independente da moral social ou religiosa.
LIBERDADE, é a palavra de ordem; que cada um deve fazer o que acha certo ou aquilo que lhe dá satisfação...
ESSA LOUCA FILOSOFIA, tem multiplicado os drogados nas rua, multiplicado adolecentes grávidas, aumentado os abortos, suicídios, violência, divórcios, meninos de rua e o caos social na Europa e nos EUA.
Isso é liberdade?
Eis aí professores universitários e sociedade que defendem as ideias do iluminimo, os frutos que vocês mesmos estão colhendo.
O CRISTIANISMO VERDADEIRO AINDA É O CAMINHO MAIS SEGURO PARA A LIBERDADE.
LIBERDADE, é a palavra de ordem; que cada um deve fazer o que acha certo ou aquilo que lhe dá satisfação...
ESSA LOUCA FILOSOFIA, tem multiplicado os drogados nas rua, multiplicado adolecentes grávidas, aumentado os abortos, suicídios, violência, divórcios, meninos de rua e o caos social na Europa e nos EUA.
Isso é liberdade?
Eis aí professores universitários e sociedade que defendem as ideias do iluminimo, os frutos que vocês mesmos estão colhendo.
O CRISTIANISMO VERDADEIRO AINDA É O CAMINHO MAIS SEGURO PARA A LIBERDADE.
I Gincana da JNI
A Juventude Nazarena Internacional da I Igreja do Nazareno de João Pessoa (JNI - PIN) estará realizando, neste sábado, a sua I Gincana. O evento terá início às 17 horas, e a programação, segundo o presidente Paulo Albert, "só será conhecida na hora".
É necessário apenas, segundo ele, "que os interessados levem dinheiro para passagem, já que a gincana poderá terminar no Busto de Tamandaré, no Cabo Branco". No entanto, isso só acontecerá caso o clima não tenha indícios de chuvas.
É necessário apenas, segundo ele, "que os interessados levem dinheiro para passagem, já que a gincana poderá terminar no Busto de Tamandaré, no Cabo Branco". No entanto, isso só acontecerá caso o clima não tenha indícios de chuvas.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Nosso 1º Louvorzão
Neste sábado passado, dia 11 de julho, rolou o Louvozão realizado pela JNI. Cerca de duzentas pessoas compareceram, deixando esse evento muito divertido e interessante.
A nossa igreja e a Igreja do Nazareno de Mangabeira se juntou à PIBJA (Primeira igreja Batista João Agripino) num total clima de amizade e união. "Muita gente se mobilizou e ajudou nesse evento, o que foi muito, mas muito legal mesmo." foi o que Paulo, o presidente, disse ao final do evento.
Ao final do culto, houve um verdadeiro banquete. O objetivo foi arrecadar fundos para a construção da quadra.
Nós, da JNI, agradecemos de coração aos que ajudaram e aos que compareceram.
A nossa igreja e a Igreja do Nazareno de Mangabeira se juntou à PIBJA (Primeira igreja Batista João Agripino) num total clima de amizade e união. "Muita gente se mobilizou e ajudou nesse evento, o que foi muito, mas muito legal mesmo." foi o que Paulo, o presidente, disse ao final do evento.
Ao final do culto, houve um verdadeiro banquete. O objetivo foi arrecadar fundos para a construção da quadra.
Nós, da JNI, agradecemos de coração aos que ajudaram e aos que compareceram.
Confira as fotos:
domingo, 12 de julho de 2009
O Deus que Surpreende – 1 Reis 19.1-18
Introdução
Vivemos em um período de manifestações espetaculares. Vivemos em um período no qual todas as coisas tomam proporções que muitas vezes não têm. Fruto dos meios de comunicação. Fruto do poder do marketing, que engrandece produtos, pessoas, acontecimentos e coisas.
E em meio a essas manifestações, parece que nada mais nos surpreende. Estamos tão acostumados a ver e ouvir grandes acontecimentos que do dia para a noite tomam as páginas dos jornais e a tela da televisão, que já não prestamos mais atenção no que realmente importa. Já não prestamos atenção às coisas pequenas, tidas como insignificantes.
Em vista disso é importante meditar no Deus que Surpreende. No Deus que se manifesta de forma surpreendente. E é isto que vemos no texto de 1 Reis 19.1-18: uma página do ministério do profeta a Elias. Muitos de nós, desde a mais tenra idade, ouvimos grandes histórias deste que consideramos um herói da fé. Um herói bíblico.
O ciclo de Elias, isto é, a narrativa da trajetória do profeta Elias nos traz muitos aspectos de uma vida dedicada ao Senhor. De uma vida de vitórias. Uma vida pautada nos princípios do Deus de Israel. Mas não menos que uma vida humana. Sim, uma vida nos limites da condição humana.
Elias em uma situação limite
No texto, Elias está numa situação limite. Elias está, podemos dizer, em um beco sem saída. Elias, o profeta fiel à aliança do Senhor Deus, está conturbado. Ele se encontra em uma situação de extrema gravidade. Por um lado, ele está ameaçado de morte pelos profetas de Baal, como pode ser visto no capítulo anterior (1 Reis 18.20ss). Por outro lado, está jurado de morte pela então rainha Jezabel, mulher de Acabe, rei de Israel. Aos profetas de Baal, morte. Elias sai vitorioso. Mas contra o poder de Jezabel o profeta nada pode. Elias está à mercê deste poder. Está com sua vida ameaçada. Elias está com a sua vida por um triz. Está na corda bamba.
O texto apresenta o estado de ânimo de Elias, como desolador. Não quero e não tenho condições para fazer uma análise psicológica da situação. Todavia, as palavras da narrativa denotam um momento de desconsolo, um momento de descaracterização do ser humano. Elias está pedindo a morte (verso 4). Tragicamente o profeta, que sozinho há pouco havia zombado e derrotado os 400 profetas de Baal (1 Reis 18.20ss), agora pede a morte. Encontramos Elias em uma situação de tristeza, de amargura, de perseguição, de dor. Pedindo para si a morte numa situação limite. Elias parece ter bem claro que a saída desse beco é a sua própria sepultura. E a saída não é pela esquerda ou pela direita ou pela frente, mas para baixo, para dentro de uma cova. A única possibilidade que o profeta vê é a morte. E a única coisa que Elias pode pedir é a morte. Não pede livramento, nem ajuda, mas tão somente a morte. Sentou-se embaixo de um arbusto e pediu para si a morte.
Elias não é um único a ter essa experiência de pedir para si a morte. Jó teve a mesma experiência (Jó 3). Jeremias tem a mesma experiência (Jeremias 20). Em uma situação de extrema gravidade como a de Elias, em uma situação de sofrimento como Jó, em uma situação de perseguição como Jeremias, eles pedem para si a morte. É uma situação desesperadora. Mas é graças a Deus que Elias está nesta situação. É graças à palavra de Javé, é graças ao seu ministério profético, é graças a sua luta política, religiosa e civil que ele está nessa situação. Uma situação de desolação, uma situação limite.
Ele deita, angustiado, e só faz dormir. Um anjo o acorda uma vez e o alimenta e ele volta a dormir. Uma situação de espera. Elias está em compasso de espera, pois orou e está esperando uma resposta de Deus. Porque é um homem acostumado orar. Um homem acostumado a pedir e ouvir uma resposta. A orar e acontecer. E ele está aguardando. E a resposta vem na direção contrária. – Elias, levanta-te, e come! Fortifica-te, porque o caminho que tens pela frente é longo. (verso 7). E Elias vai para o Horebe.
Elias no monte Horebe
As montanhas no Antigo Testamento, e em todo o Antigo Oriente, eram consideradas a habitação dos deuses. O lugar onde se pode encontrar Deus. E o Senhor é o Deus que se manifesta não apenas nos montes, mas fora deles também. E encontramos o Senhor nosso Deus no Sinai, no Horebe, no Sião, no Hermom.
Elias se dirige para o Horebe. É interessante, no texto, o fato de que Elias tendo que ir para o caminho de Damasco, se dirija para o Horebe. Porque existe uma fórmula bastante eficaz de se fugir de Deus, para se esconder: É se por em evidência. E Elias, fugindo de Deus e pedindo a morte, vai justamente para o monte que o Senhor vai se manifestar.
E entra numa caverna. Passa a noite. E nesta caverna, escondido, com medo, Elias está apavorado com a possibilidade de ser humilhado e morto por Jezabel. É melhor morrer, antes do que se entregar com vida nas mãos dos inimigos. Porque derrotado o servo, seu senhor também estará derrotado. Derrotado Elias, o Senhor também estará. E com medo, e temor, e tremor Elias vai para dentro da caverna no monte Horebe. Escondendo-se, e fugindo do seu ministério, do seu trabalho, da sua vida. E é nessa caverna que a palavra do Senhor lhe vem.
– Que fazes aqui Elias? (verso 9). O que você está fazendo aqui Elias? O caminho é longo. O caminho é em direção a Damasco. É necessário coroar um rei. É necessário ungir um profeta. É necessário viver a vida cotidiana, voltar à vida pública, à política, ao ministério, à carreira proposta. E você dentro da caverna. Que fazes aqui Elias? E a resposta é uma confissão de fé: – Senhor, eu tenho sido zeloso ... os filhos de Israel deixaram a aliança, derribaram os altares, e mataram os profetas e eu fiquei só e procuram tirar a minha vida. (verso 10). Isso parece plenamente justificável. Qual de nós humanos conscientes da nossa condição, do nosso limite não entraria também e se esconderia em uma caverna. Estrategicamente é a melhor coisa a fazer: Esconder-se até que a tempestade passe. Até que a ameaça se dissipe. Até que tudo volte ao normal. Mas o texto vai mostrando que a vida só voltará ao normal com suas lutas e com suas dificuldades. A vida só voltará ao normal se Elias puder caminhar novamente. Se Elias puder cumprir a sua missão. Se Elias puder ir adiante.
Deus surpreende Elias
E começam as demonstrações às quais Elias estava acostumado. – Dispõe-te e vai à porta da caverna, Elias. E o Senhor passará diante de ti. Eis que o Senhor passava e um grande e forte vento despedaçava as penhas diante dele. Porém o Senhor não estava no vento. Depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo um cicio tranqüilo e suave. (versos 11-12). Vento, terremoto, fogo são elementos da Teofania de Deus no Antigo Testamento. É assim que Deus se manifesta. Para Moisés ... – tira as sandálias dos pés porque o lugar onde estás é santo. E a sarça ardia e não se consumia. Trovão, tempestade, saraiva, fogo e granizo faziam parte da maneira de Deus se manifestar. Elias estava acostumado com essas manifestações de poder. Um vento forte que fendia a pedra, abalava os montes. Era uma manifestação espetacular, como fogo e fumaça. Se atualizados para os dias de hoje seria com fogos de artifício, ribombar de trovões e banda marcial. Deus se manifestava ao seu povo, que estava acostumado a vê-lo poderosamente através do fogo, do terremoto, das grandes vagas, das grandes ondas. Um poder de manifestação só conhecido pelos que participaram dessa história.
Mas surpreendentemente o Senhor não está no vento. Surpreendentemente Deus não está no terremoto. Surpreendentemente o Senhor Deus não está no fogo. Elias vai ouvir a voz de Deus numa brisa leve. O Senhor, surpreendentemente, passa numa brisa leve. Nem vento, nem terremoto, nem fogo, nem grandes águas, mas uma brisa. Uma brisa que Elias pode sentir na sua face. Uma brisa de calma, de paz, de tranqüilidade. Em uma brisa leve está o Senhor. Está se manifestando de uma forma inusitada, de uma forma até então desconhecida, de uma forma surpreendente. Deus se manifesta de forma surpreendente. E para Elias, acostumado a manifestações de poder, de glória, de fogo, de fumaça, como vira no capítulo anterior quando desceu fogo e consumiu o holocausto. E as chamas lamberam a água que estava ao redor do sacrifício e consumi até mesmo as pedras do altar. Agora esse mesmo Deus, com esse mesmo poder, aparece, se manifesta, se dá a conhecer e fala por meio de uma brisa leve.
– Ouvindo Elias Deus falar, envolveu seu rosto no seu manto e se pôs à entrada da caverna. E eis que veio uma voz e disse Que fazes aqui Elias? (verso 13). E novamente a repetição do que fora dito no verso 10. – Senhor, eu tenho sido zeloso ... os filhos de Israel deixaram a aliança, derribaram os altares, e mataram os profetas e eu fiquei só e procuram tirar a minha vida. (verso 14). A palavra do Senhor é esta: – Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e em chegando lá unge a Hazael rei sobre a Síria, a Jeú o rei sobre Israel e a Eliseu profeta em teu lugar. Pois também eu conservei em Israel três mil joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou. (versos 15-18).
Elias retoma seu caminho
A vida retoma o seu ritmo normal quando Elias retoma o seu caminho animado pela palavra de Deus. Quando de forma surpreendente ouve a voz do Senhor. Elias retoma o seu caminho, o seu ministério. Continua com medo, continua tomado de medo, mas agora não é o medo que o leva à frente. Agora é a companhia de Deus que o anima. É a reconsideração de que Deus está presente exatamente nas horas em que se precisa Dele. É isso que anima o profeta a ir adiante. Que anima profeta a continuar fazendo política. Que anima o profeta a continuar exercendo o seu ministério. A clamar contra os pecados do seu povo. A denunciar a opressão e a corrupção do reinado de Acabe. A denunciar a idolatria a Baal. O desvio em que Israel estava andando.
Elias retoma o seu caminho, se reencontra e sai de sua situação limite, do seu estado de quase morte, do seu desejo de desistir, do seu enfrentamento com a dificuldade. E retomando o seu caminho vai cumprir cabalmente o seu ministério. Vai levar adiante a sua vida. A vida vai voltar ao normal. Novas lutas, novas dificuldades. Novas situações se depararão na vida deste profeta, como se depara na vida de qualquer ser humano. Entretanto, ele saberá sempre que o Senhor, o Deus de Israel, se manifestará inusitadamente, inesperadamente, surpreendentemente.
Onde menos se espera, na situação onde menos se espera, Deus se manifesta. Porque sempre esteve ali. Porque sempre esteve amparando. Porque foi junto com Elias para baixo do Zimbro (arbusto). Porque o Senhor deitou com Elias ali. Porque Deus estava em companhia de Elias dentro da caverna. E quando Elias sai à porta da caverna Deus está ali falando com ele. A voz do Senhor é Deus presente na vida do profeta. Deus presente na vida de todos aqueles que confessam o seu nome.
Conclusão
Quero crer, e oro por isso, que ninguém esteja em uma situação tão delicada, tão conturbada, tão desesperadora quanto Elias. Mas se estiver, qualquer que for a situação, olhe nas coisas simples ao redor. Olhe nas manifestações que nos parecem insignificantes. Ao invés de olhar apenas os fogos de artifício, as bandas marciais, o festejo, olhe também para as coisas simples. Para as crianças, por exemplo. E veremos Deus presente. Ouçamos os sons inaudíveis em nosso mundo moderno e ouviremos a voz de Deus. Contemplar as paredes brancas de um hospital, o silêncio e a solidão do nosso quarto à noite. Naquele facho de luz que atravessa a nossa a janela pela manhã. E uma borboleta que pousa em nossa folhagem. Deus nos surpreende a todo o momento com a sua manifestação. Em qualquer situação.
Não conhecemos toda a vida de Elias. Mas essa situação limite foi registrada para que todos saibam que o Senhor Deus está presente onde menos esperamos. Está presente nas coisas que não observamos. Deus está presente entre nós nas coisas pequenas e insignificantes, olhemos, pois para elas e sigamos o nosso caminho com a graça do bom Deus.
Dr. José Roberto Cristofani
www.sapiencial.com.br
Vivemos em um período de manifestações espetaculares. Vivemos em um período no qual todas as coisas tomam proporções que muitas vezes não têm. Fruto dos meios de comunicação. Fruto do poder do marketing, que engrandece produtos, pessoas, acontecimentos e coisas.
E em meio a essas manifestações, parece que nada mais nos surpreende. Estamos tão acostumados a ver e ouvir grandes acontecimentos que do dia para a noite tomam as páginas dos jornais e a tela da televisão, que já não prestamos mais atenção no que realmente importa. Já não prestamos atenção às coisas pequenas, tidas como insignificantes.
Em vista disso é importante meditar no Deus que Surpreende. No Deus que se manifesta de forma surpreendente. E é isto que vemos no texto de 1 Reis 19.1-18: uma página do ministério do profeta a Elias. Muitos de nós, desde a mais tenra idade, ouvimos grandes histórias deste que consideramos um herói da fé. Um herói bíblico.
O ciclo de Elias, isto é, a narrativa da trajetória do profeta Elias nos traz muitos aspectos de uma vida dedicada ao Senhor. De uma vida de vitórias. Uma vida pautada nos princípios do Deus de Israel. Mas não menos que uma vida humana. Sim, uma vida nos limites da condição humana.
Elias em uma situação limite
No texto, Elias está numa situação limite. Elias está, podemos dizer, em um beco sem saída. Elias, o profeta fiel à aliança do Senhor Deus, está conturbado. Ele se encontra em uma situação de extrema gravidade. Por um lado, ele está ameaçado de morte pelos profetas de Baal, como pode ser visto no capítulo anterior (1 Reis 18.20ss). Por outro lado, está jurado de morte pela então rainha Jezabel, mulher de Acabe, rei de Israel. Aos profetas de Baal, morte. Elias sai vitorioso. Mas contra o poder de Jezabel o profeta nada pode. Elias está à mercê deste poder. Está com sua vida ameaçada. Elias está com a sua vida por um triz. Está na corda bamba.
O texto apresenta o estado de ânimo de Elias, como desolador. Não quero e não tenho condições para fazer uma análise psicológica da situação. Todavia, as palavras da narrativa denotam um momento de desconsolo, um momento de descaracterização do ser humano. Elias está pedindo a morte (verso 4). Tragicamente o profeta, que sozinho há pouco havia zombado e derrotado os 400 profetas de Baal (1 Reis 18.20ss), agora pede a morte. Encontramos Elias em uma situação de tristeza, de amargura, de perseguição, de dor. Pedindo para si a morte numa situação limite. Elias parece ter bem claro que a saída desse beco é a sua própria sepultura. E a saída não é pela esquerda ou pela direita ou pela frente, mas para baixo, para dentro de uma cova. A única possibilidade que o profeta vê é a morte. E a única coisa que Elias pode pedir é a morte. Não pede livramento, nem ajuda, mas tão somente a morte. Sentou-se embaixo de um arbusto e pediu para si a morte.
Elias não é um único a ter essa experiência de pedir para si a morte. Jó teve a mesma experiência (Jó 3). Jeremias tem a mesma experiência (Jeremias 20). Em uma situação de extrema gravidade como a de Elias, em uma situação de sofrimento como Jó, em uma situação de perseguição como Jeremias, eles pedem para si a morte. É uma situação desesperadora. Mas é graças a Deus que Elias está nesta situação. É graças à palavra de Javé, é graças ao seu ministério profético, é graças a sua luta política, religiosa e civil que ele está nessa situação. Uma situação de desolação, uma situação limite.
Ele deita, angustiado, e só faz dormir. Um anjo o acorda uma vez e o alimenta e ele volta a dormir. Uma situação de espera. Elias está em compasso de espera, pois orou e está esperando uma resposta de Deus. Porque é um homem acostumado orar. Um homem acostumado a pedir e ouvir uma resposta. A orar e acontecer. E ele está aguardando. E a resposta vem na direção contrária. – Elias, levanta-te, e come! Fortifica-te, porque o caminho que tens pela frente é longo. (verso 7). E Elias vai para o Horebe.
Elias no monte Horebe
As montanhas no Antigo Testamento, e em todo o Antigo Oriente, eram consideradas a habitação dos deuses. O lugar onde se pode encontrar Deus. E o Senhor é o Deus que se manifesta não apenas nos montes, mas fora deles também. E encontramos o Senhor nosso Deus no Sinai, no Horebe, no Sião, no Hermom.
Elias se dirige para o Horebe. É interessante, no texto, o fato de que Elias tendo que ir para o caminho de Damasco, se dirija para o Horebe. Porque existe uma fórmula bastante eficaz de se fugir de Deus, para se esconder: É se por em evidência. E Elias, fugindo de Deus e pedindo a morte, vai justamente para o monte que o Senhor vai se manifestar.
E entra numa caverna. Passa a noite. E nesta caverna, escondido, com medo, Elias está apavorado com a possibilidade de ser humilhado e morto por Jezabel. É melhor morrer, antes do que se entregar com vida nas mãos dos inimigos. Porque derrotado o servo, seu senhor também estará derrotado. Derrotado Elias, o Senhor também estará. E com medo, e temor, e tremor Elias vai para dentro da caverna no monte Horebe. Escondendo-se, e fugindo do seu ministério, do seu trabalho, da sua vida. E é nessa caverna que a palavra do Senhor lhe vem.
– Que fazes aqui Elias? (verso 9). O que você está fazendo aqui Elias? O caminho é longo. O caminho é em direção a Damasco. É necessário coroar um rei. É necessário ungir um profeta. É necessário viver a vida cotidiana, voltar à vida pública, à política, ao ministério, à carreira proposta. E você dentro da caverna. Que fazes aqui Elias? E a resposta é uma confissão de fé: – Senhor, eu tenho sido zeloso ... os filhos de Israel deixaram a aliança, derribaram os altares, e mataram os profetas e eu fiquei só e procuram tirar a minha vida. (verso 10). Isso parece plenamente justificável. Qual de nós humanos conscientes da nossa condição, do nosso limite não entraria também e se esconderia em uma caverna. Estrategicamente é a melhor coisa a fazer: Esconder-se até que a tempestade passe. Até que a ameaça se dissipe. Até que tudo volte ao normal. Mas o texto vai mostrando que a vida só voltará ao normal com suas lutas e com suas dificuldades. A vida só voltará ao normal se Elias puder caminhar novamente. Se Elias puder cumprir a sua missão. Se Elias puder ir adiante.
Deus surpreende Elias
E começam as demonstrações às quais Elias estava acostumado. – Dispõe-te e vai à porta da caverna, Elias. E o Senhor passará diante de ti. Eis que o Senhor passava e um grande e forte vento despedaçava as penhas diante dele. Porém o Senhor não estava no vento. Depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo um cicio tranqüilo e suave. (versos 11-12). Vento, terremoto, fogo são elementos da Teofania de Deus no Antigo Testamento. É assim que Deus se manifesta. Para Moisés ... – tira as sandálias dos pés porque o lugar onde estás é santo. E a sarça ardia e não se consumia. Trovão, tempestade, saraiva, fogo e granizo faziam parte da maneira de Deus se manifestar. Elias estava acostumado com essas manifestações de poder. Um vento forte que fendia a pedra, abalava os montes. Era uma manifestação espetacular, como fogo e fumaça. Se atualizados para os dias de hoje seria com fogos de artifício, ribombar de trovões e banda marcial. Deus se manifestava ao seu povo, que estava acostumado a vê-lo poderosamente através do fogo, do terremoto, das grandes vagas, das grandes ondas. Um poder de manifestação só conhecido pelos que participaram dessa história.
Mas surpreendentemente o Senhor não está no vento. Surpreendentemente Deus não está no terremoto. Surpreendentemente o Senhor Deus não está no fogo. Elias vai ouvir a voz de Deus numa brisa leve. O Senhor, surpreendentemente, passa numa brisa leve. Nem vento, nem terremoto, nem fogo, nem grandes águas, mas uma brisa. Uma brisa que Elias pode sentir na sua face. Uma brisa de calma, de paz, de tranqüilidade. Em uma brisa leve está o Senhor. Está se manifestando de uma forma inusitada, de uma forma até então desconhecida, de uma forma surpreendente. Deus se manifesta de forma surpreendente. E para Elias, acostumado a manifestações de poder, de glória, de fogo, de fumaça, como vira no capítulo anterior quando desceu fogo e consumiu o holocausto. E as chamas lamberam a água que estava ao redor do sacrifício e consumi até mesmo as pedras do altar. Agora esse mesmo Deus, com esse mesmo poder, aparece, se manifesta, se dá a conhecer e fala por meio de uma brisa leve.
– Ouvindo Elias Deus falar, envolveu seu rosto no seu manto e se pôs à entrada da caverna. E eis que veio uma voz e disse Que fazes aqui Elias? (verso 13). E novamente a repetição do que fora dito no verso 10. – Senhor, eu tenho sido zeloso ... os filhos de Israel deixaram a aliança, derribaram os altares, e mataram os profetas e eu fiquei só e procuram tirar a minha vida. (verso 14). A palavra do Senhor é esta: – Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e em chegando lá unge a Hazael rei sobre a Síria, a Jeú o rei sobre Israel e a Eliseu profeta em teu lugar. Pois também eu conservei em Israel três mil joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou. (versos 15-18).
Elias retoma seu caminho
A vida retoma o seu ritmo normal quando Elias retoma o seu caminho animado pela palavra de Deus. Quando de forma surpreendente ouve a voz do Senhor. Elias retoma o seu caminho, o seu ministério. Continua com medo, continua tomado de medo, mas agora não é o medo que o leva à frente. Agora é a companhia de Deus que o anima. É a reconsideração de que Deus está presente exatamente nas horas em que se precisa Dele. É isso que anima o profeta a ir adiante. Que anima profeta a continuar fazendo política. Que anima o profeta a continuar exercendo o seu ministério. A clamar contra os pecados do seu povo. A denunciar a opressão e a corrupção do reinado de Acabe. A denunciar a idolatria a Baal. O desvio em que Israel estava andando.
Elias retoma o seu caminho, se reencontra e sai de sua situação limite, do seu estado de quase morte, do seu desejo de desistir, do seu enfrentamento com a dificuldade. E retomando o seu caminho vai cumprir cabalmente o seu ministério. Vai levar adiante a sua vida. A vida vai voltar ao normal. Novas lutas, novas dificuldades. Novas situações se depararão na vida deste profeta, como se depara na vida de qualquer ser humano. Entretanto, ele saberá sempre que o Senhor, o Deus de Israel, se manifestará inusitadamente, inesperadamente, surpreendentemente.
Onde menos se espera, na situação onde menos se espera, Deus se manifesta. Porque sempre esteve ali. Porque sempre esteve amparando. Porque foi junto com Elias para baixo do Zimbro (arbusto). Porque o Senhor deitou com Elias ali. Porque Deus estava em companhia de Elias dentro da caverna. E quando Elias sai à porta da caverna Deus está ali falando com ele. A voz do Senhor é Deus presente na vida do profeta. Deus presente na vida de todos aqueles que confessam o seu nome.
Conclusão
Quero crer, e oro por isso, que ninguém esteja em uma situação tão delicada, tão conturbada, tão desesperadora quanto Elias. Mas se estiver, qualquer que for a situação, olhe nas coisas simples ao redor. Olhe nas manifestações que nos parecem insignificantes. Ao invés de olhar apenas os fogos de artifício, as bandas marciais, o festejo, olhe também para as coisas simples. Para as crianças, por exemplo. E veremos Deus presente. Ouçamos os sons inaudíveis em nosso mundo moderno e ouviremos a voz de Deus. Contemplar as paredes brancas de um hospital, o silêncio e a solidão do nosso quarto à noite. Naquele facho de luz que atravessa a nossa a janela pela manhã. E uma borboleta que pousa em nossa folhagem. Deus nos surpreende a todo o momento com a sua manifestação. Em qualquer situação.
Não conhecemos toda a vida de Elias. Mas essa situação limite foi registrada para que todos saibam que o Senhor Deus está presente onde menos esperamos. Está presente nas coisas que não observamos. Deus está presente entre nós nas coisas pequenas e insignificantes, olhemos, pois para elas e sigamos o nosso caminho com a graça do bom Deus.
Dr. José Roberto Cristofani
www.sapiencial.com.br
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Jovens, sois fortes
Interessante que, quando se fala de jovens vem a mente de todos, inclusive dos pais, que os mesmos são inexperientes e fracos, que não tem condições de fazer muitas coisas e são até irresponsáveis.
Mas a bíblia vê o jovem de outra foma, chama-os de fortes e tendes vencido o malígno.
O jovem é esperto, inteligente, tem forças, tem coragem, tem entusiasmo, tem vigor físico, pode construir, sonhar, fazer um bom futuro, mudar o país, ser canal de justiça...etc...
A GRANDE QUESTÃO É:
O que você jovem que está lendo esse artigo está fazendo com sua própria vida?
Estás aproveitando oportunidades?
Estás mais próximo de Deus?
Estás construindo um bom futuro?
Responda com sinceridade...
Não seja escravo do tempo de hoje, pois o capitalismo e o apelo ao prazer podem destruir teu futuro.
Seja forte!!!
abraço
Pr.Pontes
Mas a bíblia vê o jovem de outra foma, chama-os de fortes e tendes vencido o malígno.
O jovem é esperto, inteligente, tem forças, tem coragem, tem entusiasmo, tem vigor físico, pode construir, sonhar, fazer um bom futuro, mudar o país, ser canal de justiça...etc...
A GRANDE QUESTÃO É:
O que você jovem que está lendo esse artigo está fazendo com sua própria vida?
Estás aproveitando oportunidades?
Estás mais próximo de Deus?
Estás construindo um bom futuro?
Responda com sinceridade...
Não seja escravo do tempo de hoje, pois o capitalismo e o apelo ao prazer podem destruir teu futuro.
Seja forte!!!
abraço
Pr.Pontes
terça-feira, 7 de julho de 2009
A trajetória do White Heart. Parte 1: “the song that cries out to begin”
Em 1982 o rock cristão já não era mais novidade nos Estados Unidos. A saga iniciada pela pioneira REZ Band e consagrada com o Petra trouxe após si inúmeros jovens, em sua maioria resgatados dos engodos mundanos da época, como o movimento hippie, o satanismo, sexo liberal, uso indiscriminado de drogas, dentre outras pragas espirituais e sociais. Aos poucos começou a se desenhar um estilo de música com inspiração no demonizado rock n’ roll, mas com elementos fortemente baseados na fé cristã, e visando não só o público mundano, mas também os cristãos.
Rotulado pelas rádios e produtoras de Contemporary Christian Music (CCM), o estilo experimenta uma ótima fase com cantores como Jeremy Camp e Casting Crowns. No entanto teve como um dos principais expoentes a banda White Heart, criada em ’82 por músicos remanescentes do Bill Gaither’s Group, conhecido cantor e compositor cristão (‘nunca ouvi falar’... dirão alguns. Vai dizer que nunca escutou ‘Porque Ele vive’?). A primeira formação contou com Mark Gersmehl nos teclados e vocal, Billy Smiley nas guitarras (rhytm), Steve Green (vocal), Gary Lunn (contrabaixo), Dann (guitarra) e David Huff (bateria e percurssão).
Apenas os dois primeiros integrantes acompanharam e fizeram a história do White Heart. Esse line-up gravou o primeiro dos 13 álbums da banda, o self-titled White Heart. O disco já demonstra uma qualidade musical que até hoje é difícil encontrar, aliada à versatilidade do estilo, que transita entre o rock n’ roll, black music e hard rock, com batidas eletrônicas e combinações harmônicas como poucas escutei na minha longa estrada. Os arranjos vocais derrubam qualquer argumento no sentido de ligar vocal de rock à gritaria. As letras falam explícita e abertamente de Deus, da vida cristã, abnegação e da volta do Senhor Jesus, sem disfarces nem tergiversações. De cara, o White Heart já mostra a que veio: disseminar a palavra do evangelho entre cristãos e não-cristãos através de músicas bem trabalhadas e com produção profissional. Sugestões: ‘Hold On’, He’s Returning’ e ‘Carry On’. A canção ‘Everyday’ merece destaque especial, já que conta com a cantora Sandi Patty fazendo um dueto belíssimo com Steve Green.
O segundo disco da banda, intitulado Vital Signs (1984), já não conta com a voz doce de Steve Green. Segundo o próprio grupo, Steve decidiu que o rock não era seu estilo. O cargo de vocalista ficou vago até a entrada de Scott Douglas. O álbum segue a mesma linha do primeiro, com uma notável evolução na qualidade da produção e gravação. Os sintetizadores de Gersmehl estão mais nítidos, Gary Lunn volta a ‘detonar’ nos slaps e a dupla Smiley – Duff se mostra afiada na sincronização das guitarras. Scott Douglas substitui Steve Green tão à altura que ninguém percebe a diferença entre as vozes, praticamente iguais. O hit ‘Sing unto the Lamb’ é perfeito para uma first track, com vozes em coro no refrão, ritmo empolgante, bem ao estilo pop rock/praise. A balada ‘Walkin in the Light’ traz à tona, mais uma vez, o estilo ‘quarteto de vozes’ norte-americano unido às batidas ritmadas e ao estalido do contrabaixo. A belíssima canção ‘Quiet Love’ leva qualquer ouvinte, até o mais desatento, a uma profunda reflexão ao som do violão e uma discreta orquestra ao fundo. O virtuosismo do então incipiente grupo é digno de ovações. A última faixa (We are His Hands) traz um all-star choir, inclusive com Steve Green emprestando sua voz mais uma vez ao grupo. Dann Huff sai do grupo.
Um ano depois, após a gravação do álbum Hotline (1985), o White Heart sofre um triste desfalque: o vocalista Scott Douglas é preso, condenado a 15 anos de prisão por crimes sexuais. David Huff se une ao irmão Dann e os dois formam a banda Giant, de curta duração. Gordon Kennedy assume [satisfatoriamente, para os bons ouvintes] as seis cordas ainda para as gravações do Hotline e Smiley junta-se a Gersmehl nos teclados em alguns momentos. No mais, como não tive a oportunidade de escutar o disco, não posso opinar sobre seu conteúdo... fica para a próxima ;).
To be continued...
Rotulado pelas rádios e produtoras de Contemporary Christian Music (CCM), o estilo experimenta uma ótima fase com cantores como Jeremy Camp e Casting Crowns. No entanto teve como um dos principais expoentes a banda White Heart, criada em ’82 por músicos remanescentes do Bill Gaither’s Group, conhecido cantor e compositor cristão (‘nunca ouvi falar’... dirão alguns. Vai dizer que nunca escutou ‘Porque Ele vive’?). A primeira formação contou com Mark Gersmehl nos teclados e vocal, Billy Smiley nas guitarras (rhytm), Steve Green (vocal), Gary Lunn (contrabaixo), Dann (guitarra) e David Huff (bateria e percurssão).
Apenas os dois primeiros integrantes acompanharam e fizeram a história do White Heart. Esse line-up gravou o primeiro dos 13 álbums da banda, o self-titled White Heart. O disco já demonstra uma qualidade musical que até hoje é difícil encontrar, aliada à versatilidade do estilo, que transita entre o rock n’ roll, black music e hard rock, com batidas eletrônicas e combinações harmônicas como poucas escutei na minha longa estrada. Os arranjos vocais derrubam qualquer argumento no sentido de ligar vocal de rock à gritaria. As letras falam explícita e abertamente de Deus, da vida cristã, abnegação e da volta do Senhor Jesus, sem disfarces nem tergiversações. De cara, o White Heart já mostra a que veio: disseminar a palavra do evangelho entre cristãos e não-cristãos através de músicas bem trabalhadas e com produção profissional. Sugestões: ‘Hold On’, He’s Returning’ e ‘Carry On’. A canção ‘Everyday’ merece destaque especial, já que conta com a cantora Sandi Patty fazendo um dueto belíssimo com Steve Green.
O segundo disco da banda, intitulado Vital Signs (1984), já não conta com a voz doce de Steve Green. Segundo o próprio grupo, Steve decidiu que o rock não era seu estilo. O cargo de vocalista ficou vago até a entrada de Scott Douglas. O álbum segue a mesma linha do primeiro, com uma notável evolução na qualidade da produção e gravação. Os sintetizadores de Gersmehl estão mais nítidos, Gary Lunn volta a ‘detonar’ nos slaps e a dupla Smiley – Duff se mostra afiada na sincronização das guitarras. Scott Douglas substitui Steve Green tão à altura que ninguém percebe a diferença entre as vozes, praticamente iguais. O hit ‘Sing unto the Lamb’ é perfeito para uma first track, com vozes em coro no refrão, ritmo empolgante, bem ao estilo pop rock/praise. A balada ‘Walkin in the Light’ traz à tona, mais uma vez, o estilo ‘quarteto de vozes’ norte-americano unido às batidas ritmadas e ao estalido do contrabaixo. A belíssima canção ‘Quiet Love’ leva qualquer ouvinte, até o mais desatento, a uma profunda reflexão ao som do violão e uma discreta orquestra ao fundo. O virtuosismo do então incipiente grupo é digno de ovações. A última faixa (We are His Hands) traz um all-star choir, inclusive com Steve Green emprestando sua voz mais uma vez ao grupo. Dann Huff sai do grupo.
Um ano depois, após a gravação do álbum Hotline (1985), o White Heart sofre um triste desfalque: o vocalista Scott Douglas é preso, condenado a 15 anos de prisão por crimes sexuais. David Huff se une ao irmão Dann e os dois formam a banda Giant, de curta duração. Gordon Kennedy assume [satisfatoriamente, para os bons ouvintes] as seis cordas ainda para as gravações do Hotline e Smiley junta-se a Gersmehl nos teclados em alguns momentos. No mais, como não tive a oportunidade de escutar o disco, não posso opinar sobre seu conteúdo... fica para a próxima ;).
To be continued...
sábado, 4 de julho de 2009
Endereço de Thalita
Turma quente da JNI, segue abaixo o endereço da casa de Thalita...
Rua: Mario Batista Junior .: N° 55
Edf Opera Apt: 801 – Miramar
Depois da Praça das Muriçocas a segunda a esquerda.
Rua em frete ao mercado público de Miramar.
Entra na rua (à esquerda) antes de descer a ladeira que da para o Castelo Branco.
O mapa do google tava muito confuso, então acho melhor seguir essa orientação acima.
See ya!
Rua: Mario Batista Junior .: N° 55
Edf Opera Apt: 801 – Miramar
Depois da Praça das Muriçocas a segunda a esquerda.
Rua em frete ao mercado público de Miramar.
Entra na rua (à esquerda) antes de descer a ladeira que da para o Castelo Branco.
O mapa do google tava muito confuso, então acho melhor seguir essa orientação acima.
See ya!
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