segunda-feira, 31 de agosto de 2009

GOL DE PLACA

É pessoal a palavra não volta vazia, a revista Placar uma das mais respeitadas quando se trata de esportes edição do mês de setembro, vem com a seguinte manchete na CAPA, SELEÇÃO VIRA IGREJA.
A seguir transcrevo parte da reportagem:

RICARDO PERRONE E BERNARDO ITRI

¨Dá para acreditar que Robinho, baladeiro de carteirinha, agora freqüenta os encontros religiosos organizados por jogadores da seleção brasileira? Na Copa das Confederações, ele participou ao menos de duas reuniões. Só uma amostra da bola de neve provocada por evangélicos no time nacional. A turma que tem Kaká, o melhor da equipe, o capitão Lucio, o auxiliar Jorginho e conta até com um pastor de verdade conquistou jogadores de todas as religiões. Reúne mais de dez atletas em seus encontros e almeja atrair praticamente todos os integrantes do time. Seria um bom argumento contra tese de que a religião é um prato cheio para rachar equipe. Essa expansão mais vitoriosa do futebol incomoda a FIFA, que declarou guerra ao marketing da fé. O avanço religioso na equipe acontece com aval do técnico Dunga, que na copa do Mundo de 1994, como capitão, cobrou Carlos Alberto Parreira para impedir a reza na concentração. Na Copa de 1990, na Itália, Alex Dias, ex-piloto de Fórmula 1 e membro dos Atletas de Cristo, se aproximou da seleção para orar. Foi a mais três Copas. “Nunca tivemos resistência para fazer as reuniões. Só em 1994 o Dunga disse a Parreira: ‘está louco, vai deixar esses caras rezarem aqui dentro?’” Mas não era sério. Agente tinha a benção do chefe (o técnico), diz.
Dunga voltou à seleção como treinador em 2007, quando o grupo evangélico estava mais encorpado. Nos Mundiais de 2002 e 2006, Alex teve a companhia do pastor Anselmo Alves, da Primeira Igreja Batista de Curitiba. ‘Fui à Copa de 2002 a convite de dois jogadores que eu ajudava, mas nem eram da seleção. Quiseram me presentear com passagens, Só conhecia Lucio diz ele.¨
Rapidamente, o pastor se encontrou com Edmilson e Kaká. Montou um grupo de orações que só aumenta. Na Copa das Confederações deste ano, os não- evangélicos eram maioria. Os encontros tinham quatro católicos ( KLÉBER, ELANO, GOMES E ROBINHO), além de JOSUÉ LUIS FABIANO, auto-definidos como cristãos. JÚLIO BAPTISTA, outro participante, também não evangélico ( não quis falar com a reportagem e não esclareceu sua crença). Havia quatro evangélicos ( KAKÁ, LÚCIO, LUISÃO e FELIPE MELO).
Na Copa das Confederações, Lucio foi um dos que precisaram do ombro do pastor Anselmo. Ficou abalado ao saber que sairia do Bayern Munique. “Pouco antes da final, ele soube deixaria o clube depois de tudo o que ele fez. Choramos juntos”, diz o pastor. Lúcio confirma “Foi uma surpresa sair do clube naquela hora. Poderia ter ficado triste, cabisbaixo. Mas, com a misericórdia de Deus, fiquei melhor”.
Outro que pediu socorro foi Felipe Melo, “Minha avó sofreu um acidente, teve três paradas cardíacas e, durante a competição, o médico disse que ela não passaria do dia seguinte. Pedi para o pastor orar e Deus operou um milagre” afirma o volante.
“O pastor é um amigão. Não sou evangélico, mas sempre que preciso de algo ligo para ele” diz Josué.”
Como nem tudo são flores, a revista faz uma certa crítica a Igreja de Kaká, fazendo uma amostragem do seu dízimo. Veja:

“Os salários de Kaká e o dizimo São Paulo ( primeiro salário) R$ 750,00 dizimo R$ 75,00, São Paulo ( últimos salário) R$ 60.000,00 dizimo R$ 6.000,00, Milan (primeiro salário) EUROS 150.000,00, dizimo Euros 15.000,00, Milan (ultimo salário) Euros 600.000, dízimo Euros 60.000, Real Madri 1 MILHÃO DE EUROS dizimo Euros 100.000”
É, pessoal, o negócio é plantar a semente
Um abraço
Pr. Veloso

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